O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 16/2018, sancionado pelo presidente da República no último dia 13, estabelece que produtos artesanais com origem animal agora poderão ser comercializados em todo o país a partir da identificação que será feita através de selos com a inscrição Arte, que serão concedidos pelos órgãos de saúde pública em cada estado.
Todavia, a má percepção de risco mostra uma fragilidade nos sistemas de produção, especialmente no que diz respeito à saúde animal, competitividade e segurança de alimentos. Essa realidade põe em risco o sucesso comercial que poderá ser obtido pelos artigos dos pequenos produtores, sobretudo os queijos artesanais.
As dificuldades que virão, bem como os mecanismos, ferramentas e armas que serão necessárias para enfrentá-las, foram apresentadas no artigo Produção artesanal e chance de melhorar sanidade bovina, de Evandro Guimarães, publicado pelo Jornal do Brasil neste domingo (http://www.jb.com.br/…/producao-artesanal-e-chance-de-melh…/).
Com a publicação do artigo, o selecionador Evandro Guimarães, que é reconhecido pela maioria dos leiteristas como o timoneiro da pecuária leiteira do país, dá demonstração de sua obsessão inconteste pelo progresso da produção e pela eficiência na comercialização do leite – e de seus derivados – produzido no Brasil. Ele está com um olho no peixe e outro no gato.
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